quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Amor demais...


Amor demais...

Meu bem,
há horas que em teus olhos
há felicidade
e noutras, tanta maldade
e é quando o meu amor por ti se esconde.
Mas entre tudo isso és por mim muito amada
porque em mim há também
as horas desenganadas do meu próprio amor
e é quando eu te oferto
essa mesma dor que me maltrata.

Amiga, tivemos muito tempo para amar
e mais felicidade ainda para regar
o que murchou em nós não existido.

É findo tudo agora!
Fica que eu vou-me embora,
habitar noutro peito visitado
mas deixo no teu ficado
o justo amor de um homem apaixonado
que nunca te esqueceu...





Paulino Vergetti Neto

Publicado no Recanto das Letras em 20/11/2007
Código do texto: T744250

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