domingo, 30 de novembro de 2008

Estava a sonhar...

Estava a sonhar diante a um jardim.
Quando que como por descuido notei...
Orvalhos cristalinos a rolar por uma flor.
Imitando cascatas ou lágrimas de amor!
Púrpura como as tardes de crepúsculo.
Veludas pétalas em cativantes fragrâncias,
Envolvem a brisa em um terno namoro.
Convidando a alma, num festival de cores.
A suspirar em êxtase de loucas aventuras...
Imaginei-me sendo a gota, cristalina a deslizar.
Tatuando em minha alma teu doce prazer de mulher,
Percorrendo em devaneios a divindade de teu corpo...
Teu perfume assim como os da rubra flor,
Envolve a brisa que alucinada pede ao vento...
Gravar entre as inesquecíveis epopéias de amores,
Nossos sonhos, de irreverentes e eternos amantes!


(Thomaz Barone Neto)

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Arcanjo

Arcanjo

Meu sentimento é de amor
Ao fitar teu belo semblante
É quando meu corpo expressa
A simples linguagem dos anjos
Desnudando-me dos mistérios
Te encantando aos poucos
Tal qual verdadeiro arcanjo
!

Laura Limeira

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

melodia em si bemol

MELODIA EM SI BEMOL

No piano improviso
Notas dissonantes
De um amor distante
Como ave rasante
Vem pousar no meu ombro
Me fazer companhia
Bela medlodia
Que se fa_z em si bemol
Clara como o sol
Numa clave musical

No toque do piano
Nas teclas do seu corpo
Componho uma canção
De entrega e ternura
Noite clara, lua cheia
Brilhante, cristalina
Transparente e gotejante
No corpo o sangue que pulsa
O coração explode de emoção
E se faz canção
Experimenta paixão
Em prosa, versos e canção

Na cadência das estrelas
No rítimo da terra que gira
Movimento de corpos
Que giram...
Rodopiam...
Dançam.
Corpos que se encontram
No compasso do coração
Compondo bela canção

(Vera Helena)

As Cores do Amor

As Cores do Amor
(Ivone Carvalho)


Flores brotando da relva
Espalhadas pelo campo,
Coloridas, perfumadas,
Natureza em cada canto.

Feitas do Amor Divino,
Distintas em suas espécies,
Conservam, em si, um hino,
As paisagens engrandecem.

Atraem os transeuntes,
De olhares têm atenção,
Às vezes nem são notadas,
Por quem não sente emoção!

Azuis, brancas, amarelas,
Rosas, lilases, alaranjadas,
Vermelhas pintam aquarelas,
O sol as torna douradas!

Destacam-se em todo verde,
Da grama e de arbustos copados,
Orvalho sacia sai sede,
Da terra o alimento Sagrado.

Há quem diga que não sentem,
Não ouvem e sequer falam,
É gente que, pra si, mente!
Corações frios que falham!

Colhidas, são lindos presentes,
Transmitem o amor e a paixão,
Enfeitam cada ambiente,
Alegram os olhos e o coração!

Pra ti ofereço flores,
Dentre elas o meu olhar,
Não importa suas cores,
Conjugam o verbo amar!

sábado, 22 de novembro de 2008

Acordes do Coração


ACORDES DO CORAÇÃO

Josefa Alteff

Encharco-me na lembrança,
Bebo dessa saudade.
Trago o sabor amargo da ilusão!
Vão-se longe os dias perdidos
Nas asas da solidão.

A noite pálida, comprida, sofrida, calada,
Acompanha-me nos devaneios.
Do céu,
A lua declina-se a me espiar.
Os acordes do coração
Não têm voz!
Silenciosos, choram comigo.
Varro o pó dos fantasmas,
E revivo na emoção.

Vai-se a noite, vem o dia!
Em memórias intermináveis
Mergulho nessa agonia.
Revejo os sonhos
Desmascaro as fantasias
Ao término da melodia
E dos raios de sol
Que o meu quarto alumia.

Espetáculo da Paz

Espetáculo da Paz


Estamos a ouvir a chuva.
Uma nova canção
anuncia o brilho
de minúsculas estrelas
no escuro da alma.

Deus & filhos
bailam na sala.
Anjos tocam violões
e tambores.

Os homens, todos,
abraçam-se.
Cantam, formam
o espetáculo da paz.

(Raimundo Lonato)

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Palhaço


PALHAÇO

Josefa Alteff


Sou colorido,
com as cores do arco-iris.
Arranco sorrisos,
sou todo alegria.
Aplausos, aplausos,
o palco é o meu tablado.

Teus olhos,
o mar sereno,
que me fitaram
de repente.

Neles mergulhei,
corei,
amei...

Brilho, música, luz...
Minha imagem em teus olhos
e tu em meu coração.

A máscara,
que a face me disfarça,
não pode aparar
duas lágrimas.

Transformei-as em pérolas,
e em tuas mãos
desnudei-me!

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Passagem

Passagem


Estava perdido.
flutuava algures no limbo,
entre a vida e a não-vida.
Não via e sentia
que no aconchego em que me via
amparo não me faltava.
Mas sentia e temia e sabia
que perderia a certeza que vivia,
no momento em que o silêncio
que me envolvia
se rompesse rasgado
pelo gume afiado do tempo...
e sofria e ansiava.
E na espera dolente
do instante supremo em que tudo
terminaria,
meu ser quase ensandecia
recordando o fim com que
principiaria
uma nova romaria...
uma vida que se inicia.
Surpresa!
Eu não morria... eu nascia!

Antônio Castel – Branco

Conquista-me

CONQUISTA-ME

Ternura no olhar
Luz no sorriso
Eis apenas o que é preciso
Se queres me conquistar.

Não é proibido fantasiar
Todos nós fantasiamos
E o que desejo é muito pouco, convenhamos
Para quem com o amor vive a sonhar.

Ah, gostaria que fosses exatamente assim!
Que o teu olhar refletisse todo desejo por mim...
Todo o teu querer, todo o teu gostar

Assim me quedaria feliz inteiramente
Teu olhar e teu sorriso teria comigo para sempre...
Meu coração pede: conquista-me! Quero te amar


(Walter Pereira Pimentel)

Parelhas, só Parelhas, nada mais

PARELHAS, SÓ PARELHAS, NADA MAIS.


Escrevi mil vezes nos muros da cidade
A palavra Parelhas, em letras garrafais
Nas ruas desertas de onde sinto saudade
Das serenatas com violão nos madrugais

Quantas vezes nas calçadas nos sentávamos
Admirando as belas noites de luar
O tempo passa, tudo muda e hoje estamos
Vendo Parelhas, pouco a pouco se transformar

E a palavra que nos muros eu escrevia
Hoje eu a vejo nas manchetes de jornais
Educação, saúde, cidadania
Parelhas cresce, não precisa olhar prá trás

E nos painés, vejo Parelhas brilhar
Com as mesmas letras em tamanho garrafais
Com muito orgulho fico a admirar
A palavra PARELHAS, só PARELHAS, nada mais.


aut. Maria Margarida da Silva Ângelo

Amar é...

AMAR É...
Amar é olhar para dentro de si mesmo e dizer:
Eu quero.

É viver intensamente.
É sonhar com uma gota de realidade
e realizar uma gota desse sonho.
É estar presente até na ausência.

Amar é ter em quem pensar.
É razão que ninguém teria razão para nos tirar.
É ser só de alguém e nunca deixar esse alguém só.
É pensar em você tão alto a ponto de você escutar.

Amar é ir até a morte.
É acordar para a realidade do sonho.
É vencer através do silêncio.
É ser feliz até com um pouco,
Quando muito não é bastante.

Amar é dar anistia ao seu coração.
É sonhar o sonho de quem sonha com você.
É sentir saudades.
É chegar perto na distância.

Amar é a força da razão.
É quando os momentos são eternos.

Amar é ser adulto e se sentir criança.
É viver a vida em versos e ao inverso.
É a maior experiência na vida de um homem...

Mas acima de tudo,
Amar é crer em Deus porque Deus é amor.
E você é tudo que um dia eu pedi pra mim.

(Autoria: Alberto Brizola)

Podridões

PODRIDÕES


Nenhuma água lava
o lençól da corrupção.
Enquanto isso,
num lugar, logo alí,
a podridão evolui.

Morrem os rios, as árvores
e os peixes.

Tudo se trans/porta
se trans/forma
em chamas.

A consciência dos homens,
constrói camadas de lama
no além das nuvens
sugando estrelas.

(Raimundo Lonato)

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Nunca é tarde

Nunca é tarde

Nunca é tarde
para regar as flores
quando o amor,
é um canção.

Nunca é tarde
banhar-se ao sol,
sonhar o céu,
beber estrelas.

Nunca é tarde
para doar poesia
à humanidade sem luz.

(Raimundo Lonato,17.11.2008)

Nos braços da saudade

NOS BRAÇOS DA SAUDADE

Josefa Alteff

Amanheci nos braços da saudade!
Vi o amanhã orvalhado de saudades.
A flor, de saudades, o meu jardim molhou.
O sol melancólico não apareceu,
E você...
Você de mim se esqueceu!

A rua deserta
Era o retrato da saudade.
Só o bem-te-vi tristonho me entendia.
O coração apertado, meio sem jeito,
Sufocado no meu peito
Numa extrema agonia!

No muro desbotado,
A frase em letras garrafais,
Restos de ti,
Oh! Saudade!
Como viver,
Só com o canto dos pardais?

É uma saudade cortante,
Danada,
Saudade marcante...
Como amar?
Se você é minha saudade.

Aquela música no bandolim,
Tão desafinada,
Fria,
Apagada,
É o choro da saudade.
Hoje,
Senti saudades de mim!!!

domingo, 16 de novembro de 2008

Nunca é tarde

Nunca é Tarde
(Autoria: Edméa Barsotti)

Nunca é tarde para recomeçar a vida
Nunca é tarde para acreditar na possibilidade de mudança
Nunca é tarde para começar a exercitar o bem
Nunca é tarde para conscientizar-se
Nunca é tarde para aprender
Nunca é tarde para lembrar
Nunca é tarde para amar
Nunca é tarde para lutar pela felicidade
Nunca é tarde para abandonarmos os nossos preconceitos
Nunca diga Nunca
Porque o Nunca pode ser tarde demais.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

O Fio da Navalha

O FIO DA NAVALHA
Josefa Alteff

Quero falar
da saudade
que dilacera o peito,
machuca o coração.

Feito navalha,
rasga o véu do tempo,
sangra-me a alma.

São queixumes
de solidão,
tristeza.
São queixumes de dor.

Ah! Vida!
Pregaste-me uma peça!
Choro a ausência.
Procuro no nada
o tudo que perdi.

São galhos que se quebraram
Por causa do meu sofrer.

Ah! Se eu pudesse,
cortaria o espaço,
como a ave que o ninho perdeu,
ao encontro do que não vejo
mas sinto.

Num vôo veloz
atravessaria rios,
montes
e mares.
Para o infinito iria.

Se não tivesse amor.

SE NÃO TIVESSE TEU AMOR.

Se eu não tivesse o teu amor
não sei o que de minha vida seria
pois és para mim, do sol, o calor
e sem ti o sol não existiria.

Se eu não tivesse o teu sorriso
a iluminar minhas horas vazias
és sómente tu, a dona do meu juizo
a coberta de minhas noites frias.

Não sei se sem ti suportaria
os momentos de dor e fracasso
sem ti acho que não sobreviveria
aos meus dias de intenso cansaço.

Só teu amor me dá a esperança
de viver novamente a felicidade
aquela, que sonhei quando criança
e só tu não deixas ficar na saudade.

JORGE GAUCHO.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Momento

Momento

Suspiro, devaneio
Vou ao infinito
Ao ouvir esta canção.

Magia que música exerce,
Sublime encontro
De almas que se dão as mãos.

Fascínio,
Ternura,
Paz,
Silêncio,
Palavras retidas,
Sufocadas emoções.

O momento aos poucos
Vai fugindo,
Sumindo,
Fragmenta-se
Como notas no ar.

Os sons voltam, expandem-se
Enchem-se de esplendor
E com mais intensidade
Nos falam de amor.

Cyroba Cecy Braga Oliveira Ritzmann.

sábado, 8 de novembro de 2008

Enquanto

Enquanto


Enquanto as cigarras cantam anunciando a chegado do verão,
Soco o arroz no pilão,
trato os porcos no mangueirão.
Abano o café, refaço a cerca da divisa,
alimento as galinhas,
Aparto os bezerros,
recolho os ovos e ainda me sobra tempo para
Pra ralhar o milho e ver você passando pelo meu portão.


Hernandez Aparecido Donizetti
08/Nov/2008
15h42

Palavras

Palavras adormecem
num canto dos lábios.
Um sopro na alma,
compõe uma canção.

(Raimundo Lonato)

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Nas ondas da ternura

Nas ondas da ternura

Nunca deixe escapar de suas mãos, pelos vãos dos dedos, as oportunidades de ser um instrumento de paz e ternura! um instrumento do AMOR!
cONFIANTE na força do acolhimento, esteja sempre pronto para acolher e servir a quem quer que seja, sob o signo do perdão e da misericórdia.
Não julgue a ninguém. Não lhe compete julgar.Não condene. Não lhe cabe condenar. Evite palavras e atitudes que certamente irão prejudicar e ferir pessoas.Mergulhe fundo nas ondas da ternura e da hospitalidade.
Você só tem a ganhar!
Toda vez que você ferir alguém, você também se machuca. Por outro lado, quando ajuda alguém a pregue-se, a reencontra-se na vida, a sentir-se gente de novo,você cresce junto, pois DEUS lhe estende a mão, num gesto de agradecimento...

Autor Vicente Carvalho

Mania de amar

Mania de amar

Amo
os dias brilhantes
de sol
que te aquecem!

Amo
a aragem vespertina
que te acaricia o corpo!

Amo... e quanto
a noite pontilhada
de estrelas
que te envolve
no manto impetuoso
do desejo,
porque me fazes
muito mais mulher.

Francinete de Azevedo Ferreira

só assim

...Só Assim...
(Flor de Seda )



"Quero me sentir..
Parte real, deste mundo onde eu acho que vivo,
quero sentir firme meus pés no chão,
e sobre eles todo peso da minha matéria,
flutuando com meu espiríto em paz...
Quero viajar por um caminho certo,
sem desvios e sem voltas,
que meus passos sejam ritmados
em sintonia com meu espírito...
Quero deixar as marcas
para que os meus filhos também possam me seguir...
Ou morrerei buscando o que mais quero,
pois a estrada é longa,
e coragem ja me falta, o medo me reprime,
e a força me foge,
talvez até meus sonhos se desfaçam,
a insegurança é tudo que me resta,
tenho que acordar e sentir que tudo ainda é real,
sou fragil como cristal, mas sou mulher,
e busco acreditar em mim mesma,
e em passos lentos vou caminhar,
darei um passo de cada vez...
E que no final deste trajeto,
eu esteja mais proxima de Deus...
Só assim me sentirei viva...

Sexualidade da palavra

SEXUALIDADE DA PALAVRA

Genaura Tormin

Dispo-me!
Mostro-me inteira.
Erótico está o coração.
Palavras quentes,
Fortes, emocionadas,
Desfilam faceiras,
Substituindo a forma desfeita
De um corpo mutilado.

No leito nupcial,
A poesia faz a festa!
Enrosca-se no orgasmo compartilhado.
A libido viaja pelo pranto,
Pelos compartimentos secretos,
Na verve do querer ouriçado.

Exponho minha nudez poética!
Faço amor,
Na sexualidade da palavra,
Que arqueja
Em carinhoso diálogo,
Dando forma, essência e vida
Ao ato sublimado.

Platão

" ... Platão,quando não conseguia dar
respostas racionais,inventava mitos.
Ele contou que, antes de nascer, a alma
contempla todas as coisas belas do
Universo.
Essa experiência foi tão forte que todas
as infinitas formas de beleza do
Universo, ficam eternamente gravadas na
alma.
Ao nascer nos esquecemos delas.
Mas não as perdemos.
A beleza fica em nós adormecida
como um feto ..."

(Rubem Alves)

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Dádiva

Dádiva



Esse é o grande prazer da vida, as incertezas, porque se tudo fosse previsível a vida não teria graça seria monótona.
A felicidade ou infelicidade são nossas próprias opções, temos a maior dádiva que é o livre arbítrio.
Se em alguns momentos tomamos rumos que nos deixam infelizes;
É que estamos rumo à felicidade, não saberemos a diferença entre o açúcar e o sal se não provamos.
Então não saberíamos saborear a felicidade se não tivéssemos as decepções.
Saborei a felicidade.
Mas me devolva à quietude,
Quietude que tinha antes de conhecer-te.
Devolva-me o sonho sereno e a paz,
Paz que me envolvia na minha cama vazia...


Hernandez, Aparecido Donizetti/ Cristina Mendes Duran
05/nov/2008

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Eu sei

Eu sei

Eu sei que sou poeta
Poeta de admirar
Eu sei que estou fazendo
Para todos alegrar!

Eu sei que sou poeta
A cada minuto eu penso
A cada linha eu escrevo
A cada hora eu crio
Poemas que jamais a vida esquecerá.

Bruna Gabrieli Lima

Sair de Si

Sair de Si


Sair, mostrar-se,
sobrepor nuvens.
soltar as tintas,
os tons, os sons.

Contornar imagens.
Todas as vidas
revelam-se
na claridade do céu.

Ser a flor aberta.
Doar-se às manhãs.

Ser total, inteira,
Mergulhar oceanos.
Ser lua e sol.

Ser,
viver,
sair
de si.

Num canto,
soltar a alegria
e ser a luz
nos caminhos da alma.

(Raimundo Lonato)

Vamos Construir Pontes

VAMOS CONSTRUIR PONTES

Dentro da sutileza da alma
mora um indivíduo chamado Ser.
Ser dotado de todos os privilégios
divinos, que lhe outorgam o direito
de pensar e discernir o bem do mal.

Partindo desse princípio,
onde a grandeza se perpetua,
não vamos dedicar nossas vidas
a construir muros que nos separam
dos nossos semelhantes.

Pelo contrário,
vamos construir pontes,
pois, as pontes, nos aproximam,
nos deixam unidos e unidos
nos tornamos fortes.

( ROSE AROUCK )

domingo, 2 de novembro de 2008

Olhar...

Olhar...

" Olhas-me entre a surpresa e o desencanto
e eu fico embaraçado ante esse olhar:
nada podia perturbar-me tanto
como uns olhos roubados ao luar
das noites em que o tempo e o lugar
se faziam de espuma, luz e espanto.
Mas o que importa, sobre a ruinosa
erosão dos desenganos,
é esta força de quem ousa
amar-te acima do passar dos anos."

(Torquato da Luz)

sábado, 1 de novembro de 2008

Caminho...

Caminho...

O caminho muitas vezes é áspero,
machuca os pés...
Outras,
o que fica machucado é o coração...

Quantas vezes cedemos à desesperança,
perdemos o Norte... quantas !
Há que seguir, sempre em frente...

E assim como o relógio cumpre as horas,
cumprimos finalidades
para as quais fomos predestinados...

Há que descobrir... há que entender...
Há que resistir... há que percorrer...

O caminho é a Vida...
...e Viver, é caminhar !

(Sylvia Cohin)