segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Dois sem um

Dois sem um

Almas tantas encontrei
corpos tantos que amei
e nunca os dois juntos
em um mesmo advérbio
do meu tempo.

Corpos tantos provei
noites lindas não dormi
mas insones desilusões desenhei
enquanto desamava a vida.

Hoje é assim e tudo foge de mim
até o maior amor que vive
entre os sinos de proibidos lugares
onde minha alma desverseja
os poemas que ainda me gracejam
sem suas rimas...








Paulino Vergetti Neto
Publicado no Recanto das Letras em 22/10/2007
Código do texto: T704560

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