domingo, 27 de julho de 2008

Poema de Segunda

POEMA DE SEGUNDA


Nessa segunda-feira,
faço orações.
Acendo velas,
incensos.
Arranjo as flores
e esforço-me
para ter alegrias.

Um deus careca
e de barba rala,
anuncia o amor.

Mas todo início
vem confuso
e
carregado de preguiça.

Medimos o tempo
pela intensidade da luz.

E devo voltar
à canção da esperança
para viver dias claros
e multicores.

(Raimundo Lonato)

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