quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Amor dito


Amor dito

Onde o teu amor planta, eu colho
de mansinho
e de molho
no sobrolho de um lindo olhar
que mora comigo.

Onde eu te amo, nunca estás
e é por isso que é demais
chorar para te esperar chegada.

Cavalgo abrindo o mato escuro
de tua clareira
cheia de indiferença e de asneiras
que proíbe teu coração de fazer
mas fazes.

Onde eu te vejo não te enxergo
mas o que é mais forte em mim
é que o meu amor jamais te nega:
é sincero!





Paulino Vergetti Neto
Publicado no Recanto das Letras em 11/12/2007
Código do texto: T773412

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