sábado, 22 de março de 2008

Será que valeu a pena?

Será que valeu a pena?
Manuelyto Caribé




Você veio do fim do horizonte
Era mês de dezembro
E em cima de um monte
De um monte de feno
Seu berço de ouro era de capim
Foi crescendo e enfrentando os doutores
Os donos do templo
Que nos bastidores
Do túnel do tempo
Plantavam a semente da destruição

Será que valeu a pena
Você carregar a cruz?
Se o sol nasce todo dia
Mas muitos não querem a luz...
Será que valeu a pena
Morrer pregado na cruz?
Se não existe paz na terra
Será que valeu jesus?--------------------------refrão

Você veio de um céu estrelado
Curando de graça
Seu apostolado foi virando ameaça
Pra falsos profetas
E reis sem nações
Você veio pregar o direito
Direito do homem
O ser consumido pelo vírus da fome
Perdido no espaço
Sem rumo a vagar

Refrão

Já se vão dois mil anos
E os povos estão nas cavernas
Brincando de paz
Vão fazendo mil guerras
E a fé vai sumindo entre o pranto e a dor
Você deu sua vida terrena
Pra salvar o mundo
Que vive sem régua
Sem nível e sem prumo
Matando a esperança e a semente do amor

Refrão

Um comentário:

Pouco de tudo disse...

Parabéns pela iniciativa do seu Bolg. Eu sou um scritor e amante da poesia. Me daria um grande prazer caso visitasse o meu Blog: A VIDA É UMA POESIA.http://heliothompson.spaces.live.com/default.aspx
Aproveito para deixar uma poesia minha. Em homenagem ao seu Blog. Obrigado.
Um abraço.
Helio

VIVA A POESIA

Helio Thompson

Escrever uma poesia, pode ser com um suave lirismo,
romantismo, ou com a mais direta e simples expressão.
Seria trazer para o papel, os pensamentos autênticos e verdadeiros.
Não é preciso pensar muito, apenas seguir o seu princípio.
A receita é muito simples, basta começar a escrever,
e deixar as palavras seguirem os seus destinos.
Palavras, suáveis ou intensas,
um poema pode sai direto ou ser muito elaborado e revisado.
Frases longas ou curtas, mas que sejam de impactos.
Suáveis ou intensas, mas que toquem os corações.
Assuntos mais do que escritos, mas que também podem ser lidos diferentes.
Na poesia, o poeta se desnuda, se solta, deixa o seu ser livre, se mostra.
E é capaz de se surpreender.
Por mais que pense no que está escrevendo, nem ele sabe bem como vai ser.
Num escrito vai um pedaço do seu ser, que nem ele ousa definir.
Pode ser algo divino, uma necessidade de se dar, pode ser a sua maneira de amar.
De registrar a sua realidade, os seus sonhos, toda a sua sanidade insensata,todos os seus devaneios e desejos.
Por isso, a poesia encanta, para quem escreve e para quem lê,
pois a poesia é viver, viva a poesia.