terça-feira, 18 de março de 2008

As árvores na Praça da Sé

As árvores na Praça da Sé

As arvores estão silenciosas...
Na conversa com o vento,
Elas se calaram.

São sensíveis...
Não rancorosas,
Perdoam.
E se esquecem!

Como um amor
Imenso.
De repente
Cala-se.

É o tempo
Para dizer ao mundo
O quanto quero

Calaram-se as palavras
Porque meu amor ficou sincero
Assim, me perco em pensamento.

As árvores silenciosas na Praça da Sé
Ouvem-no; Calam-se.
Sensível, como eu...
Perdoam.


De Magela

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