quarta-feira, 4 de agosto de 2010

SOLIDÃO DE POETA

Solidão de Poeta

Schyrlei Pinheiro


Vagarosamente anoitece.
A cortina da madrugada desce,
o céu apaga as estrelas,
a lua silenciosa sai de cena.
Atrás da porta fechada
mora a solidão, calada,
que vive armada
com uma caneta na mão.
O poeta, ainda acordado,
com os olhos marejados,
deixa a solidão falar,
e, ao escorrer pela face uma tristeza,
a sós, com seus pensamentos,
faz versos nas sombras,
que desabrocham
como flores orvalhadas
ao som do passado,
que aprendeu a cantar,
conquistando a liberdade
de partir, e voltar colorido,
eternamente sonhando...
com seu ninho de amor
Reg 131320081

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