segunda-feira, 9 de agosto de 2010

CONFORTO A QUEM NÃO TEM MAIS PAI

CONFORTO A QUEM NÃO TEM MAIS PAI
* Sá de Freitas




Nesse dia especial fiquei pensando,
No amado pai tão cuidadoso e amigo,
Que nas horas de dor ou de perigo,
Quando eu criança, ia me amparando.

Hoje fiquei, sem ele, tateando,
Nas sombras da saudade e qual mendigo
À resignação pedi abrigo,
E ela aqui me deixou soluçando.

Mas de repente essa tristeza sai,
Ao ver que fui feliz tendo o meu pai,
Junto de mim, até quando partiu.

Porque criança há tão indefesa,
Que não tem cama, casa, não tem mesa
E sabe que tem pai, mas nunca o viu.

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