quarta-feira, 3 de novembro de 2010

UM LUGAR NO MUNDO

UM LUGAR NO MUNDO
Ontem chorei sobre tuas lágrimas
e doeu.
Aqueles mesmos olhos,
eu não os conheço mais
e da voz de veludo azul...
quem dera restar ainda
o eco translúcido – doce miragem.
Como arquivar o momento,
a palavra,
o gesto
que não têm data para morrer?
Ah! se eu soubesse!...

Basilina Pereira

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