segunda-feira, 5 de maio de 2008

Moinho



...MOINHO...

Caia a água da chuva a triturar substância tão pura
Aos dias impares, sempre, de tantos esforços.
Talvez, fosse hora de mudar o rumo, assumir o leme
A manobra. Colocar a nave no solo e a bordo daquela
Vida deixar ventilar as dores e solidão.
Entre tantas tempestades pendia sempre
Nos sentimentos utópicos. Remoer-se nas alturas sem
Tocar as pedras, sem pisar no chão...
Ontem sim, hoje não.


Maria Inês Simões
Bauru/SP

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