ALVORADA
Jade Camargo
Cai a noite,
A sombra ilumina nosso chão
O orvalho molha a relva,
Que esta noite me serve como colchão
Ontem houve desgraça,
O fogo incendiou nossa casa,
Tu havia previsto na carta
Que eu partiria deixando minha raça
Mas meu coração fugiu antes de mim
Foi morar com a paya que conheci
Não podia mais viver assim
E decidi que era hora de partir
Mas agora que estou longe percebi
Que sozinho neste mundo não sou ninguém
Pedaço de uma árvore que consenti
Ser arrancada do tronco por alguém
E agora o que é de mim?
O orgulho me condena,
Gostaria de poder voltar assim
Carregando nos braços minha pequena
Pois hoje tenho uma filha
- Fruto de um amor traiçoeiro -
Pois a mãe não me deixou escolha
E abandonou-a ao lado do meu travesseiro
Peço a Deus que a abençõe,
Pois no acampamento vou deixá-la.
Ficar contigo não posso
Mas rogo a alguém que possa ampará-la.
Jade Camargo
Cai a noite,
A sombra ilumina nosso chão
O orvalho molha a relva,
Que esta noite me serve como colchão
Ontem houve desgraça,
O fogo incendiou nossa casa,
Tu havia previsto na carta
Que eu partiria deixando minha raça
Mas meu coração fugiu antes de mim
Foi morar com a paya que conheci
Não podia mais viver assim
E decidi que era hora de partir
Mas agora que estou longe percebi
Que sozinho neste mundo não sou ninguém
Pedaço de uma árvore que consenti
Ser arrancada do tronco por alguém
E agora o que é de mim?
O orgulho me condena,
Gostaria de poder voltar assim
Carregando nos braços minha pequena
Pois hoje tenho uma filha
- Fruto de um amor traiçoeiro -
Pois a mãe não me deixou escolha
E abandonou-a ao lado do meu travesseiro
Peço a Deus que a abençõe,
Pois no acampamento vou deixá-la.
Ficar contigo não posso
Mas rogo a alguém que possa ampará-la.
http://www.youtube.com/watch?v=uK8tO4BjRPA
Lilian Andrade
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