O amor
Quem é ele?
Onde ele está?
Ele não tem forma,
Nem tem padrão...
Onde ele está escondido então?
Deixe-me vê-lo por um segundo,
Para eu poder ser
Maior que o mundo;
Se eu for,
Se eu tiver todo o universo,
Mas não tiver você,
Quem eu serei?
Ninguém.
Onde eu estarei?
Estarei aqui
E em nenhum lugar também.
Quanto mais me atrevo a chegar perto dele,
Menos o entendo.
E aí me pergunto
Me pergunto por que ainda tento?
Me pergunto por que não me contento?
Me pergunto por que quero viver?
E o porquê vos lhes digo:
Eu simplesmente quero viver,
Porque eu adoro morrer.
Lucas Lira
A iniciativa pretende a maior divulgação de poemas e poesias, que circulam na Internet. Somente serão postados poemas e poesias com a identificação do autor ou autora, se você encontrar um poema ou poesia sua nesse blog e quiser divulgar sua biografia, contato e foto enviem e-mail para www.hernandez.aparecidodonizetti@gmail.com
segunda-feira, 18 de maio de 2009
terça-feira, 12 de maio de 2009
Clarividência
Clarividência
O poeta ouve
e vê
a aura
da palavra rara.
Não declara
crê em si.
O efêmero
é um sinal
n'alma clara.
Raimundo Lonato
O poeta ouve
e vê
a aura
da palavra rara.
Não declara
crê em si.
O efêmero
é um sinal
n'alma clara.
Raimundo Lonato
Buena Dicha Geográfica
Buena Dicha Geográfica
- Vem cá Brasil. Deixe eu ler a sua mão, menino.
Ponha agora um tostão pra buena – dicha.
Repare esse traço forte que você tem na mão, menino.
É a linha da vida. Você tem o Amazonas.
Nunca lhe há de faltar nada quando você quiser ficar rico.
Aqui o São Francisco – a linha da inteligência.
Já deu Rui Barbosa...
- E esse risquinho em cruz na beira da mão?
- Não faça caso... É o Iguaçú.
Pequenas contrariedades nos seus amores.
Você está na época da puberdade, menino.
Dê-me agora um outro níquel pra dar sorte
Eu vou lhe contar uma coisa boa:
- Você está vendo esse risco fundo
Que atravessa a mão de baixo para cima?
Pois é a linha do coração:
Você ainda há de ser muito feliz, menino.
Essa linha... é da marcha da Coluna Prestes.
Raul Bopp
- Vem cá Brasil. Deixe eu ler a sua mão, menino.
Ponha agora um tostão pra buena – dicha.
Repare esse traço forte que você tem na mão, menino.
É a linha da vida. Você tem o Amazonas.
Nunca lhe há de faltar nada quando você quiser ficar rico.
Aqui o São Francisco – a linha da inteligência.
Já deu Rui Barbosa...
- E esse risquinho em cruz na beira da mão?
- Não faça caso... É o Iguaçú.
Pequenas contrariedades nos seus amores.
Você está na época da puberdade, menino.
Dê-me agora um outro níquel pra dar sorte
Eu vou lhe contar uma coisa boa:
- Você está vendo esse risco fundo
Que atravessa a mão de baixo para cima?
Pois é a linha do coração:
Você ainda há de ser muito feliz, menino.
Essa linha... é da marcha da Coluna Prestes.
Raul Bopp
domingo, 10 de maio de 2009
Manhã de maio
Manhã de maio
Silêncio!
Uma canção alucinada
acorda a alma
cheia de poemas
para dizer numa manhã de maio.
(Raimundo Lonato)
Silêncio!
Uma canção alucinada
acorda a alma
cheia de poemas
para dizer numa manhã de maio.
(Raimundo Lonato)
O Espirito
O Espirro
Atchim.
- Meu Deus!
Brilham estrelas
no céu
da minha boca.
Espirro
palavras.
Sílabas
Explodem
nos lábios.
Demônios
se apagam.
No momento exato,
um grito:
Deus é a razão
na hora da dúvida.
(Raimundo Lonato)
Atchim.
- Meu Deus!
Brilham estrelas
no céu
da minha boca.
Espirro
palavras.
Sílabas
Explodem
nos lábios.
Demônios
se apagam.
No momento exato,
um grito:
Deus é a razão
na hora da dúvida.
(Raimundo Lonato)
Quadrilátero
Quadrilátero
Marise Ribeiro
De um lado sou temerosa:
Escondo-me do denso perigo
E, na ânsia de procurar um abrigo,
Sou devorada pelos meandros do desconhecido.
Do outro lado sou corajosa:
De peito aberto e alma a descoberto,
Entrego-me à primeira aventura
Que me conduza à loucura.
Mas na outra face sou mentirosa:
Uso minha máscara obscura,
Fazendo da vida um pretexto
E fragmentando a quem me procura.
Do lado oposto sou verdadeira:
Rasgo o véu do preconceito,
Coadjuvo, sou companheira,
E ao amor entrego-me por inteira.
Marise Ribeiro
De um lado sou temerosa:
Escondo-me do denso perigo
E, na ânsia de procurar um abrigo,
Sou devorada pelos meandros do desconhecido.
Do outro lado sou corajosa:
De peito aberto e alma a descoberto,
Entrego-me à primeira aventura
Que me conduza à loucura.
Mas na outra face sou mentirosa:
Uso minha máscara obscura,
Fazendo da vida um pretexto
E fragmentando a quem me procura.
Do lado oposto sou verdadeira:
Rasgo o véu do preconceito,
Coadjuvo, sou companheira,
E ao amor entrego-me por inteira.
Poesia
Poesia
Eu escrevo
Eu penso
Eu paro
Eu vivo
Eu choro
Eu grito
Eu sofro
Eu me encontro nos poemas.
Bruna Gabrieli Lima
Eu escrevo
Eu penso
Eu paro
Eu vivo
Eu choro
Eu grito
Eu sofro
Eu me encontro nos poemas.
Bruna Gabrieli Lima
O Teu Apreço Não tem Preço
O Teu Apreço Não tem Preço
Fizestes tanto por merecer
A minha amizade e gratidão
Q’eu jamais irei te esquecer
Já és cativo em meu coração.
Enquanto eu estive ausente
Uma grande saudade me acometeu.
Por ora, recebo de ti, como presente
Uma mensagem que me comoveu.
Eu sou grata por tua distinção
Por tua delicadeza e teu carinho
A lealdade é uma grande lição
Que encontramos pelo caminho.
O teu apreço, não tem preço
O teu apreço, não tem senão
Mas, o que eu, mais, agradeço
É ter um lugar em teu coração.
Luzia Duarte
Fizestes tanto por merecer
A minha amizade e gratidão
Q’eu jamais irei te esquecer
Já és cativo em meu coração.
Enquanto eu estive ausente
Uma grande saudade me acometeu.
Por ora, recebo de ti, como presente
Uma mensagem que me comoveu.
Eu sou grata por tua distinção
Por tua delicadeza e teu carinho
A lealdade é uma grande lição
Que encontramos pelo caminho.
O teu apreço, não tem preço
O teu apreço, não tem senão
Mas, o que eu, mais, agradeço
É ter um lugar em teu coração.
Luzia Duarte
Dor oculta
Dor oculta
Quando uma nuvem nômade distila
gotas, roçando a crista azul da serra,
umas brincam na relva; outras, tranqüilas,
serenamente entranham-se na terra.
E a gente fala da gotinha que erra
de folha em folha e, trêmula, cintila,
mas nem se lembra da que o solo encerra,
da que ficou no coração da argila.
Quanta gente, que zomba do desgosto
mudo, da angústia que não molha o rosto
e que não tomba, em gotas, pelo chão,
havia de chorar, se adivinhasse
que há lágrimas que correm pela face
e outras que rolam pelo coração.
( Guilherme de Almeida)
Quando uma nuvem nômade distila
gotas, roçando a crista azul da serra,
umas brincam na relva; outras, tranqüilas,
serenamente entranham-se na terra.
E a gente fala da gotinha que erra
de folha em folha e, trêmula, cintila,
mas nem se lembra da que o solo encerra,
da que ficou no coração da argila.
Quanta gente, que zomba do desgosto
mudo, da angústia que não molha o rosto
e que não tomba, em gotas, pelo chão,
havia de chorar, se adivinhasse
que há lágrimas que correm pela face
e outras que rolam pelo coração.
( Guilherme de Almeida)
VIAGEM
VIAGEM
Foi em uma tarde longa e quente
que senti saudades de seus carinhos,
de teus caminhos e de teus cheiros,
nos quais viajo quando estou ausente.
E passeio então por você, com a imaginação,
me escorregando por teus entremeios,
acariciando suave com dedos e beijos, teus seios,
te sorvendo assim, devagar, teu coração.
Passo então a sonhar com meu regresso
e sonho mais e mais com nosso abraço,
de suor, lágrimas e desejos, de minha amada.
E nas notas da música que me entorpece
tenho meu sonho de você, que me aquece,
e volto para você a cada curva da estrada.
Edson Vinícius Santos Vaz Ronque
Foi em uma tarde longa e quente
que senti saudades de seus carinhos,
de teus caminhos e de teus cheiros,
nos quais viajo quando estou ausente.
E passeio então por você, com a imaginação,
me escorregando por teus entremeios,
acariciando suave com dedos e beijos, teus seios,
te sorvendo assim, devagar, teu coração.
Passo então a sonhar com meu regresso
e sonho mais e mais com nosso abraço,
de suor, lágrimas e desejos, de minha amada.
E nas notas da música que me entorpece
tenho meu sonho de você, que me aquece,
e volto para você a cada curva da estrada.
Edson Vinícius Santos Vaz Ronque
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