terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Te esperar



Te esperar



Espera que cansa e nunca alcanço
Você num vem, quando amanhece
Que aumenta ainda mais meu sofrimento
Nem à tarde e menos ainda quando anoitece.

A saudade dói forte e a esperança esvai
As portas se fecham, as luzes se apagam
Pensamentos distantes e o coração contrai
Desta espera contínua e meus sentidos amargam.

Dolorosa espera esta incessante procura
Do amor impossível e até invisível
Esta minha ingrata e cruel desventura
Que me tortura e me torna totalmente sensível

Enfim mais uma vez reunir descomunal esforço
De uma longa noite de insônia
Uma vez mais te esperar, quem sabe como um lindo sonho
Você chegando trazendo contigo, o amor e a paz que minha alma anseia


Maria Helena de Assis Chaves

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