A PRESA
A palavra que brota dos meus dedos é arisca.
Com seu espírito indomável,
supera a minha vontade e me domina,
sem mostrar sua origem e seu vértice.
Consegue desfibrilar meus sentimentos
e, no ímpeto das raízes,
flameja minha pouca lucidez até a ebulição.
Só quando a paixão transborda
e um grito percorre as veias,
é que ela toma a forma de um relâmpago
e - num lapso – reluz.
....................
O poeta tem de ser exímio caçador,
que a sua presa domina os segredos do escape.
Basilina Pereira
A palavra que brota dos meus dedos é arisca.
Com seu espírito indomável,
supera a minha vontade e me domina,
sem mostrar sua origem e seu vértice.
Consegue desfibrilar meus sentimentos
e, no ímpeto das raízes,
flameja minha pouca lucidez até a ebulição.
Só quando a paixão transborda
e um grito percorre as veias,
é que ela toma a forma de um relâmpago
e - num lapso – reluz.
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O poeta tem de ser exímio caçador,
que a sua presa domina os segredos do escape.
Basilina Pereira
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