domingo, 20 de junho de 2010

QUIMERAS

QUIMERAS
Luiz Eduardo Caminha


Castelos de areia,
Um sorriso,
Uma criança.

Choramingos de alegria,
Brilham os olhos,
A esperança.

Quantos sonhos,
Pequeninos,
Quanta fé,
Quanta inocência.

Eu quisera reviver,
Qual quimeras,
Nas areias,
Ilusões de minha infância.

Vem o mar,
E leva tudo,
Lá se põe ela de novo.

Não desiste
Como eu,
De sonhar tudo de novo!


Lilian Regina de Andrade

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