quinta-feira, 18 de junho de 2009

Cantança...

Cantança...

Canta a sabiá, gorgeiam os passaros,
Deito na cama que escolherei,
Na minha terra tem palmeiras,
Em minha terra tem 300 picaretas
Congressual, quero uma ideologia
Pra viver... meus inimigos estão no poder!

Mas prefiro ser um sapo que pode escolher.
Jogue-me no fogo, me joque no fogo...
Na lagoa não quero perecer...
Para a lagoa me jogastes...
Na presidencia vou permanecer!

Hernandez, Aparecido Donizetti
18/junho/2009 – 18h17

Um comentário:

Lilian Andrade disse...

O Hernandez possui uma plasticidade mental nitidamente percebida através de uma sensibilidade mesclada com inteligência. E é certo que tens mesmo plasticidade mental, pois seus escritos também são, às vezes, filosóficos, sociais e emotivos.
E como tudo que escreve, em particular Cantança, ele ocultou a representação nítida de suas idéias, escrevendo de forma abstrata; mas, deixando claro um pensamento associativo, realçando nas entrelinhas o sabor da interpretação daqueles que leem. Em Cantança, realmente soube esconder a intenção de suas idéias: tudo aquilo que sempre desdenham , são exatamente tudo aquilo que sempre querem, e que sabem ocultar através da camuflagem da verdadeira intenção. Forma inteligente de se expressar e o admiro pela originalidade que possui!