sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Como o perfume que as flores exalam

COMO O PERFUME QUE AS FLORES EXALAM
Kallil Gibran

Quem de vocês não percebe que seu poder de amar não tem limites?
Se nosso Deus conferiu à Terra a arte de ser ninho para a semente aparentemente morta, por que não deveria conferir ao coração do ser humano o poder de incutir a vida num outro coração aparentemente morto?
Não é também o tempo, assim como o amor, indivisível e infinito?

O que quer a alma deseje ardentemente, o espírito conseguirá.
Sua verdade encontrará a minha no mundo que virá: eis que se fundirão uma à outra como o perfume que as flores exalam, tornando-se uma só que em si tudo abarca, imortal na imortalidade de amor e de beleza.
O infinito conserva apenas o amor porque apenas o amor é sua imagem.

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