SOBREVOO
Basilina Pereira
A tarde ainda é a mesma.
Eu,contudo, escolhi ser outra.
Quando o ponteiro do silêncio enterrar a luz,
eu partirei com o vento,
no sobrevoo de todos os dilemas.
Sem pegadas,
minha morada será o sorriso de cada manhã
e meu repouso: o entardecer.
Não mais a vigília nem os atalhos,
só o alento de cada estação.
Basilina Pereira
A tarde ainda é a mesma.
Eu,contudo, escolhi ser outra.
Quando o ponteiro do silêncio enterrar a luz,
eu partirei com o vento,
no sobrevoo de todos os dilemas.
Sem pegadas,
minha morada será o sorriso de cada manhã
e meu repouso: o entardecer.
Não mais a vigília nem os atalhos,
só o alento de cada estação.
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