quinta-feira, 17 de abril de 2008

Passa o vento

"Passa o vento entre os cabelos
É a benção do esquecimento
É um espaço vazio à espera
De um novo pensamento
Passam as horas
num ritmo infinito
É a benção do tempo
É o continuo se transformando
Num campo de refazimento
Portas e janelas indecisas
Corredores sem fim ou começo
Palavras sem sentenças esparsas
Onde a razão faz sua morada
Sentir não é mais que viver
A expressão do ritmo cósmico
No pulsar de Deus que dança
Como coração imortal de um poeta."

(Luiz Antonio Gasparetto)

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